Última atualização desta página:
Quinta,
01-Apr-2021 07:34
106343 visitantes a este site
Desenhado por
Anpuhanas e anpuhanos, começamos por manifestar o
nosso pesar pelas milhares de pessoas vitimadas pela
Covid-19, bem como manifestamos a nossa solidariedade às
suas famílias. Confiamos nos esforços que estão sendo
feitos por pesquisadoras e pesquisadores do mundo inteiro
no sentido de que cheguemos à tão almejada e indispensável
vacina. Como Associação de História não poderia ser
diferente: confiamos na pesquisa científica, que deve ser
posta à serviço da emancipação coletiva. E estamos
dispostos a cobrar das autoridades que, de pronto,
viabilizem as estratégias necessárias para a vacinação em
massa, em respeito à vida de todas e de todos.
Vivemos uma situação de pandemia que é agravada pelas
desigualdades sociais, as quais foram ampliadas nos
últimos anos. Agravada, de igual modo, pela realidade de
retrocessos políticos que buscam solapar a ordem
democrática, de alguma forma. O ataque à autonomia das
universidades, expresso na nomeação de Reitoras/es que não
têm respaldo junto à comunidade universitária, tal como
ocorreu na UFPB, é uma das facetas do retrocesso
autoritário.
Por força da pandemia, pela primeira vez na história, a
ANPUH/PB teve que realizar o seu evento estadual de
maneira remota, por meio de plataformas virtuais.
Saudamos a todas e todos que participaram do XIX
Encontro Estadual de História. Agradecemos a cada
pessoa que esteve no evento, seja entre as 324 inscritas,
seja entre aquelas que prestigiaram as 4 Mesas de
discussão, os 17 Simpósios Temáticos ou os 17 Minicursos
então realizados.
A nossa associação saiu fortalecida política e
academicamente desse encontro, disposta a todos os
combates pela história, em nome da construção de uma
sociedade democrática, inclusiva e plural.
DIRETORIA ANPUH-PB
ATENÇÃO!
Estão abertas as inscrições para o XIX Encontro Estadual
de História, que ocorrerá de forma online entre os dias 25
e 27 de novembro de 2020. As inscrições para apresentações
orais podem ser feitas até o dia 1º de outubro de 2020.
Para maiores informações, acesse o site do evento ou
nossas redes sociais.
As
conspirações são um dado da cena política. Todavia, além das
conspirações que povoam a vida real, existem aquelas
imaginárias, criadas justo para fins políticos. Essas
teorias imaginárias, chamadas de "teoria da conspiração", a
partir de elementos da realidade, apresentam narrativas
baseadas em referências sem evidências e sem rigor
científico. Vamos discutir a história das "teorias da
conspiração", sua relação com a produção e disseminação de
discurso de ódio e o impacto disso na sociedade - afirma
Ricardo Castro. A Anpuh deixa o convite à discussão! A
apresentação do professor Ricardo Castro será no dia 13 de
agosto de 2020 através do aplicativo Teamlink, que pode ser
baixado por meio do seguinte link: www.teamlink.co/download.html
A
Anpuh-PB convida todos(as) para o debate "Tempos de
Uberização: no Trabalho e na Educação", no dia 27 de julho
às 17:00h, que contará com a presença dos professores Tiago
Bernardon (UFPB) e Daniel Oliveira (UFPB), e com mediação da
professora Josineide Bezerra (UFPB). O evento será exibido
através do aplicativo TeamLink, que pode ser baixado
gratuitamente através do link: www.teamlink.co/download.html
O ano de 2020 fez todas/os
pararem. O avanço da Covid-19 exigiu medidas de isolamento
social em várias partes do mundo. Escolas, universidades e
demais instituições de ensino suspenderam seus calendários
diante do cenário de pandemia. Em face dessa situação,
profissionais da educação de todos os níveis de ensino estão
sendo instadas(os) a fazer uso mais amplo das tecnologias de
informação e comunicação, diante do impacto causado pela
ausência das atividades presenciais. Plataformas virtuais,
aplicativos de mensagens instantâneas, vídeo conferência ou
disponibilização de vídeos por meio de serviços de streaming
têm sido usados na veiculação de conteúdos. A proposta da
live é discutir o ensino de História neste contexto,
compartilhando experiências pedagógicas então desenvolvidas.
Igualmente, a ideia é fomentar discussões quanto aos dilemas
e desafios que envolvem o uso dessas tecnologias, à exemplo
das desigualdades sociais que incidem sobre o acesso a essas
ferramentas, por estudantes e professoras(es), bem como a
pressão que se impõe sobre o trabalho docente. A Anpuh/PB
deixa o convite ao debate!
NOTA
DA ANPUH-BR: O VETO À HISTÓRIA
Na noite do dia 24 de abril de 2020, o presidente da
República, Jair Bolsonaro, vetou o projeto de
regulamentação da profissão de historiador, que já havia
sido aprovado na Câmara e no Senado. Nós podemos até
fingir surpresa com o veto do presidente, mas a questão,
porém, é um pouco mais complexa. Sim, tínhamos esperanças,
mas o contexto histórico não parecia sinalizar que a
assinatura de Bolsonaro seria conquistada facilmente. Ele
gosta de usar a caneta e faz isso reiteradamente para
destruir, não para construir.
Desde que a atual direção da ANPUH assumiu a gestão,
estivemos preocupados em levar adiante o projeto de
regulamentação, iniciado há décadas. Muitos de nossos
associados nos cobravam uma posição, a despeito dos
esforços incomensuráveis de vários ex-presidentes da
ANPUH.
A primeira iniciativa para regulamentar a profissão foi
o projeto apresentado à Câmara Federal pelo Deputado
Almeida Pinto em 1968, logo arquivado pelo Regime Militar.
Entre 1983 e 2000, várias propostas foram apresentadas,
ainda sem sucesso. Em 2009, foi proposto o projeto do
Senador Paulo Paim, mas que demorou bastante nas
tramitações entre Câmara e Senado. Este projeto estava
parado no Senado até o início deste ano. Logo quando
assumimos, designamos o atual 2º Tesoureiro da ANPUH
Brasil, o diretor Adalberto Paz (UNIFAP) para deslindar o
histórico processo de regulamentação e reiniciar
articulações em Brasília. Graças a esse empenho, muito
apoiado pela historiadora Lara de Castro, no dia 18 de
fevereiro deste ano, o projeto foi finalmente submetido à
votação no Senado e aprovado. O texto votado era o projeto
de lei que regulamenta a profissão de Historiador, PLS
368/2009, de autoria do senador Paulo Paim (PT), acrescido
do texto substitutivo N. 3/2015.
A aprovação foi resultado, pois, de intensa articulação
política da diretoria e de nossos associados a favor do
projeto no Congresso Nacional. Paz e Castro conduziram as
conversações sobre a matéria legislativa com
representantes políticos do estado do Amapá, mais
especificamente com o Senador Randolfe Rodrigues,
historiador de formação e associado à ANPUH-AP. Após a
aprovação no Senado, o projeto foi encaminhado à
Secretaria da Presidência no dia 2 de abril de 2020, e
aguardou a sanção do chefe do executivo federal. O prazo
final para veto era o dia 24 de abril de 2020. Sem alarde,
no último momento do prazo, Bolsonaro vetou o projeto com
pareceres frágeis exarados pelo Advogado da União e pelo
Ministério da Economia, ambos espaços políticos de
confiança do presidente. Já sabíamos dessa possibilidade,
por isso seguimos na mobilização para que o Congresso
Nacional derrube o veto presidencial.
Como afirmamos no início, a rejeição não nos surpreende:
lidamos com frases e ações diárias de um governo que fere
os princípios mais básicos do direito à vida, à informação
e à cultura. Além disso, seu principal projeto é o
aparelhamento de estruturas autônomas de uma sociedade
democrática. A ciência, a história, a justiça, o
parlamento só têm valor para este governo se servem aos
seus interesses particulares e muitas vezes obscuros. Por
isso, os que lá estão trabalham para destruir os espaços
de autonomia dos que defendem uma sociedade mais justa,
igualitária e, sobretudo, que respeite a história. A única
história que serve para este governo é uma "história"
servil. Uma "história" servil, porém, é um mito, uma
ficção, uma propaganda, mas certamente não é História
enquanto um campo científico.
A despeito de tudo que já foi escrito, no Brasil e no
exterior, sobre a Ditadura Militar, por exemplo, o
presidente insiste em comemorar o 31 de março com o slogan
“a revolução democrática de 1964”. Ninguém que tenha
estudado história e possa formar opinião sólida neste
terreno defenderia a ditadura negando seu caráter
autoritário e golpista. Não há opinião sólida que
justifique a defesa da censura prévia, da tortura e
torturadores.
Em resumo, Bolsonaro tem como projeto destruir a
autonomia da História como ciência e como saber. Uma parte
da população talvez não compreenda bem para que serve e o
que é a história enquanto um campo de conhecimento. Nossa
tarefa é enfrentar esse desafio e chegar até essas
pessoas. Temos feito muito como associação e como
historiografia, mas muito ainda precisamos fazer. A luta
pela regulamentação tem sido uma oportunidade para
refletir sobre o papel social dos profissionais da
história. Isso não significa dizer que a regulamentação
fechará a porta para os que se veem como historiadores, ou
criará qualquer reserva de mercado.
Para encerrar, vamos listar o que a ANPUH-BRASIL está
fazendo neste momento:
a) Retomamos as articulações parlamentares para
construir a derrubada do veto presidencial.
b) Estamos estreitando o contato com diversas
associações de nossa área e áreas afins para articular
ações conjuntas.
c) Buscamos constantemente espaços na grande imprensa e
nos portais digitais para divulgar nossa luta e promover
as iniciativas dos associados. Vários de nossos
associados já produziram por conta própria materiais a
respeito e publicaram em seus blogs, jornais e portais,
como Jornalistas Livres, Café História etc.).
d) Vamos intensificar o debate e a campanha pela
regulamentação, reforçando e valorizando os
profissionais da história em suas diversas vocações e
espaços de atuação.
e) Desde ontem estamos em campanha permanente em nossas
redes sociais, produzindo material e mobilizando a
comunidade para aumentar a pressão nos nossos
representantes. Apenas no Facebook ontem alcançamos
quase 700 mil pessoas.
O que a comunidade historiadora pode fazer?
a) Reforçar o engajamento com todas as redes sociais da
Anpuh para que possamos cada vez mais agir de modo
articulado e com a velocidade das demandas. É preciso
curtir, compartilhar e comentar em nossos espaços
públicos digitais.
b) Construir suas próprias iniciativas de comunicação,
seja em âmbito individual ou institucional. Núcleos de
pesquisa, laboratórios, programas de pós-graduação,
departamentos de história, escolas, sindicatos,
associações científicas e de classe podem e devem ter
ações de história pública, divulgação científica e
curadoria de conteúdos. Assim podermos formar uma grande
rede de conhecimento seguro e de ação política cidadã.
c) Mobilizar para pressionar e apoiar parlamentares
aliados do projeto em diversos níveis e frentes.
d) Buscar espaços nas mídias tradicionais para defender
o projeto e ampliar a consciência sobre as funções
sociais dos profissionais da história.
e) Apoiar a filiação à ANPUH-BRASIL e outras sociedades
científicas.
O presidente vetou o projeto por medo e por má fé. Mas a
evidência histórica está aí para todo mundo ver. Enquanto
milhares de pessoas morrem, o presidente está preocupado
em vetar a profissão de historiador, essencial para
explicar a história e o emaranhado de tragédias que
enfrentamos. Independente das versões mais ou menos
incendiárias a respeito do governo bolsonarista, há
evidências históricas indiscutíveis sobre o que ele
representa. Continuaremos lutando para que o veto do
presidente seja derrubado, mas regulamentada ou não, a
profissão de Historiador existe e isso é um fato
inquestionável, irrefutável, incontornável.
Márcia Maria Menendes Motta
Presidenta (biênio 2019-2021)
Associação Nacional de História- ANPUH-BRASIL
NOTA:
XIX ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA
Considerando a declaração de
pandemia pela OMS e os prognósticos dos picos de
contaminação do Covid-19 no Brasil, a Diretoria da
ANPUH-PB optou por adiar o XIX Encontro Estadual de
História da ANPUH-PB, marcado para acontecer entre 04 e 07
de agosto, na Universidade Federal de Campina Grande,
campus Cajazeiras. Ainda não há definição sobre a
nova data do evento. Por enquanto, os prazos
informados nas circulares serão mantidos. Lamentamos o
inconveniente, mas consideramos que contribuir com a saúde
pública deve ser prioridade de todos nesse momento.
Aguardem novas informações.
DIRETORIA ANPUH-PB
XIX
ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA ANPUH-PB
“História: Liberdades e Direitos” CAJAZEIRAS, PB – UNIVERSIDADE FEDERAL DE
CAMPINA GRANDE – CFP/UFCG De 04 a 07 de agosto de 2020
INSCREVA-SE
Prazo para submissão de trabalhos: 22 de março de
2019
ANPUH-PB
EM DEFESA DA DEMOCRACIA
O ovo da serpente foi chocado. Desde 2014, envolvido no
processo que culminou no golpe de 2016, o ninho vinha sendo
preparado. Holofotes ligados sobre uma dada figura e suas
afirmações recheadas de ódio foram o suficiente para que os
comportamentos fascistas saíssem da escuridão onde
rastejavam e se mostrassem à luz. Quem ocultava tais
pensamentos passou a se sentir autorizado a propagá-los e
dar-lhes forma. Assim os elos do ódio e da intolerância
foram se unindo, em uma corrente que nos afronta e busca nos
derrubar.
E em tempos de crise, direitos conquistados são sempre
atacados, o que faz necessário que nos levantemos na luta
pela sua salvaguarda. Por isso, a seção estadual da
Associação Nacional de História (ANPUH-PB) torna pública a
sua defesa intransigente do Estado democrático brasileiro,
acostando-se às mais diferentes entidades acadêmicas e
profissionais que manifestam o seu compromisso com o campo
político que tem como bandeira a defesa da vida e dos
direitos humanos, políticos, civis e sociais, tão caros
esses à nossa história. Gestados à luz do golpe parlamentar
de 2016, repudiamos os retrocessos assumidos pelos setores
mais conservadores do país, em evidente ameaça às liberdades
democráticas e às conquistas da classe trabalhadora.
Atentos e fortes, colocamo-nos em defesa:
- da expansão do ensino público e gratuito;
- da consagração das liberdades individuais e coletivas;
- da preservação do patrimônio público;
- da autonomia universitária e da liberdade de ensino e
pesquisa;
- dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras da
educação;
Manifestamos o nosso compromisso em defesa da vida, da
diversidade e da dignidade humana.
Sigamos na luta!
A Diretoria
NOTA DA
ANPUH
Um incêndio de enormes
proporções está destruindo milhares de anos de história do
Brasil e do mundo. O Museu Nacional está em chamas. Esta é
uma perda irreparável. Quando um país desqualifica sua
cultura, seu conhecimento e sua ciência. Quando se congela
recursos para a ciência e a educação. Quando se despreza o
passado, se compromete o futuro. A falta de recursos para a
segurança, para as reformas necessárias, já vinha sendo
denunciada há muito tempo. Esta irresponsabilidade tem nome
e endereço. A ANPUH-Brasil manifesta seu repúdio ao desprezo
com que foi tratado o Museu Nacional nos últimos anos e
responsabiliza todos os que deveriam ter preservado esta
riqueza que agora está definitivamente perdida.
NOTA DA
ANPUH-PB: Crônica de uma tragédia anunciada
Hoje, o país amanheceu devastado
por mais uma tragédia. Na fatídica noite anterior, um
incêndio destruiu a quase totalidade do nosso maior
patrimônio museológico. À maneira das obras de ficção que
representam futuros distópicos, nos quais o conhecimento e a
arte são perseguidos e incendiados, nosso patrimônio
cultural foi dilacerado. O Museu Nacional, que agregava o
maior acervo da América Latina, tinha um custo de manutenção
de 1,4 mil reais por dia, não repassados em sua
integralidade desde 2015. A contar com o primeiro
quadrimestre de 2018, recebeu um terço desse valor - o menor
repasse dos últimos tempos. Tempos de crise, pelo
progressivo desmonte dos investimentos públicos em todos os
setores. Tempos de crise, pelo golpe que se abateu sobre o
país, trazendo consigo cortes no orçamento que comprometem a
educação, as universidades e, nesse curso, a preservação da
memória.
Em agosto passado, a primeira nota da ANPUH-PB, divulgada
após o Encontro Estadual de História, pontuava a indignação
dos nossos associados com os cortes nos programas
financiados pela CAPES, a ameaçar o fomento à ciência e à
pesquisa no país. A segunda, igualmente indignada, ponderava
sobre o lugar da história como disciplina escolar na
educação básica, tornada não-obrigatória pela BNCC então
proposta pelo Ministério da Educação.
Agora, ciência, história e memória se reencontram a demandar
o nosso grito. Somamo-nos às manifestações país a fora, aos
manifestos e às notas de pesar registradas por todas as
associações, sindicatos e outras instituições que registram
a sua indignação com essa perda irreparável; que registram o
ultraje da vida em um país que não respeita a história e a
memória. Que não respeita o seu povo: queima-se museus,
florestas, índios, moradores de rua. A propósito, um
candidato à presidência vai à TV aberta em horário nobre e
anuncia seu desprezo pela história. E por desprezo do
Governo Federal, o nosso mais importante museu foi
devastado.
Diante do exposto, a ANPUH-PB, em respeito a uma trajetória
de luta em décadas de existência vem repudiar de maneira
veemente o desmonte das políticas públicas nas áreas de
cultura, educação e saúde, bem como se solidarizar com os
colegas que compõem o Museu Nacional, se colocando na
trincheira de luta pelos direitos da maioria de nossa
população.
Moção de repúdio à situação de precarização
e desmonte do sistema público de ensino
Os professores e professoras de História, reunidos
em Assembleia Geral durante o XVIII Encontro Estadual de
História da ANPUH-PB, manifestam seu repúdio à situação de
precarização e desmonte do sistema público de ensino no
Brasil, prestes a sofrer mais um golpe, com a redução
prevista para o orçamento da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES),
conforme nota emitida pelo Conselho Superior dessa
Coordenação, em 01 de agosto de 2018. De acordo com a
mesma, essa redução implicará em suspensão de todas as
bolsas de pós-graduação, do PIBID, do Programa de
Residência Pedagógica e do Programa de Formação dos
Professores da Educação Básica (PAFOR). Igualmente,
afetará a continuidade dos programas de cooperação
internacional. Diante disso, essa Assembleia atesta o seu
compromisso com a valorização das políticas públicas, em
defesa da educação pública, gratuita, democrática,
inclusiva e de qualidade e contra os retrocessos
conservadores que se tenta impor à sociedade e ao povo
brasileiro.
Nós, professores de História filiados à ANPUH/PB,
reunidos em Assembleia Geral durante o XVIII Encontro
Estadual de História, na UFPB, em João Pessoa,
manifestamos o nosso apoio à luta das/os trabalhadores da
educação contra a implantação da Base Nacional Comum
Curricular e à luta pela revogação da Reforma do Ensino
Médio. Trata-se de normativas educacionais formuladas e
instituídas de maneira antidemocrática, sem efetiva
consulta a entidades profissionais e sindicais de
trabalhadores da educação, sendo marcadas pelo compromisso
com a mercantilização da educação, negando-lhe um caráter
público, de qualidade e universal. São normativas que
buscam consagrar uma estrutura educacional desigual, que
esvazia a possibilidade de formação para a sociedade de
direitos e impõe às camadas populares uma formação tão
somente voltada à produção de mão de obra barata, de baixa
qualificação.
Nota sobre a
prisão de Euzébio Fernandes de Carvalho
A diretoria da ANPUH-PB se
solidariza com o colega Euzébio Fernandes de Carvalho e
repudia qualquer ação repressiva ao direito da livre
manifestação e da luta pela manutenção da democracia e de
uma educação pública e de qualidade.
Nota em
solidariedade a ANPUH-RN
A diretoria da ANPUH-PB defende
o ensino público, gratuito e de qualidade para todos os
níveis de escolaridade, sendo contrária às manifestações de
privatização do ensino, principalmente do ensino superior.
Dessa forma, estamos alinhados com o posicionamento da
ANPUH-RN de repúdio à declaração pública do desembargador
Cláudio dos Santos, que defendeu, em entrevista, a
privatização da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte
-UERN.
Nota sobre
ocupações nas escolas e universidades
A diretoria da ANPUH-PB
manifesta seu apoio dos estudantes brasileiros que nesse
momento ocupam escolas e universidades públicas
pacificamente, reconhecendo a legitimidade de suas
reivindicações pela manutenção do caráter público, gratuito
e de qualidade do ensino, contrários a projetos de
precarização financeira (PEC 55), de reforma do ensino como
medida provisória e sem diálogo com os setores da sociedade
que fazem a educação (MP 746/2016) e os projetos de "Escola
sem Partido", que ferem os princípios constitucionais de
autonomia e da formação para a cidadania democrática.
Consideramos a educação pública como direito fundamental e
sua melhoria de qualidade como dever do Estado. Somos
contrários às ações truculentas contra os estudantes e
reforçamos o diálogo como o melhor mecanismo para construção
de uma sociedade justa e democrática.
Nota sobre
PEC 55
A diretoria da ANPUH-PB se
manifesta contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC)
55, que agora se encontra no Senado, após tramitar na Câmara
dos Deputados como PEC 241. Consideramos graves os prejuízos
para a sociedade brasileira, gerando um desmonte dos
serviços públicos, principalmente na área da saúde e da
educação. O congelamento de gastos públicos por 20 anos,
medida de austeridade nunca adotado por nenhum país, sem
considerar o aumento da população e o crescimento econômico,
não se constitui numa solução, mas sim na penalização dos
setores mais pobres, os únicos a pagar a conta do pretendido
ajuste fiscal. Um controle efetivo dos gastos públicos,
precisa passar pela revisão do pagamento de juros da dívida
pública a partir de auditoria com participação da sociedade,
uma reforma que garanta a progressividade tributária entre
outras medidas. O congelamento dos gastos primários proposto
pela PEC 55 certamente, provocará uma diminuição dos
recursos para às áreas sociais levando o país a uma crise de
proporções incalculáveis que compromete a vida como direito
fundamental e a educação das gerações no presente e no
futuro. Assim, por acreditar no processo democrático, a
diretoria da ANPUH-PB acredita na adoção de medidas
socialmente mais justa para o equilíbrio das contas
públicas, sem que nenhum serviço essencial para o exercício
da cidadania seja prejudicado.
Nota sobre a
Reforma do Ensino Médio
A diretoria da ANPUH-PB
discorda da maneira como a Reforma do Ensino Médio está
sendo tratada pelo governo federal, a partir da medida
provisória MP 746/2016, e sem o diálogo necessário com os
especialistas em educação e estudantes. Para uma reforma
dessa magnitude, que impacta diretamente a vida de milhares
de brasileiros, é imprescindível a participação de toda a
sociedade, especialmente professores e alunos. Repudiamos a
possibilidade de contratação de professor a partir do
"notório saber" por possibilitar uma precarização do ensino
além do enfraquecimento dos cursos de licenciaturas,
essenciais para promoverem a melhoria no ensino básico.
Continuamos na defesa de uma educação de qualidade que
atinja todos os brasileiros, uma educação que priorize o
processo de construção da cidadania, da consciência crítica
e da autonomia do sujeito.
A Diretoria da ANPUH-PB tem a honra de anunciar o
resultado da 2ª Edição do Prêmio ANPUH-PB:
Dissertação
1º Lugar – GUIMARÃES,
Matheus Silveira. Diáspora africana na
Paraíba do Norte: trabalho, tráfico e
sociabilidade na primeira metade do século XIX. João
Pessoa: Dissertação de Mestrado em História/UFPB, 2015.
Orientadora: Solange Pereira da Rocha. Menções honrosas –PESSOA, Victor
Gadelha. As Ligas Camponesas da Paraíba: história
e memória. João Pessoa: Dissertação de Mestrado em
História/UFPB, 2015. Orientador: Paulo Giovani Antonino
Nunes;
SILVA, Tatiane Vieira da. A fabricação de uma
cidade monumentalizada: memória,
identidade e patrimônio em Umbuzeiro (PB). Campina Grande:
Dissertação de Mestrado em História/UFCG, 2015.
Orientador: Rodrigo Ceballos.
Monografia
1º Lugar –BURITY, Luiz Mário Dantas. A
redentora do atraso do Nordeste: uma
Escola de Agronomia na história da sociedade rural
paraibana (1934-1950). João Pessoa: Trabalho de Conclusão
de Curso (Licenciatura em História)/Universidade Federal
da Paraíba, 2014. Orientador: Antonio Carlos Ferreira
Pinheiro. Menção honrosa – SOBREIRA, Dayane
Nascimento. "Mulher bonita é a que luta": nas
tessituras do feminismo em Campina Grande-PB (1982-1992).
Campina Grande: Trabalho de Conclusão de Curso
(Licenciatura em História)/Universidade Estadual da
Paraíba, 2014. Orientador: Maria do Socorro Cipriano
Projeto Pedagógico de Ensino de
História na Educação Básica
1º Lugar – ABREU,
Rafael da Silva. Novos arranjos de família:
discutindo gênero na História e na contemporaneidade.
Campina Grande: Projeto Pedagógico desenvolvido na Escola
Estadual de Ensino Fundamental e Médio Solon de Lucena,
2015.
Nossas felicitações aos colegas, orientadores e
instituições envolvidas. E agradecemos, mais uma vez, aos
membros das Comissões Avaliadoras que aceitaram essa
difícil tarefa. Aproveitamos a ocasião para lembrar que a
entrega da premiação ocorrerá na Solenidade de Abertura do
XVII Encontro Estadual de História – ANPUH-PB
"História: Conhecimento e Profissão" / I Encontro
Estadual do PIBID em História, na noite do dia
18 de julho, no Centro de Humanidades da Universidade
Estadual da Paraíba, em Guarabira.
Saudações anpuhanas,
Diretoria da ANPUH-PB.
Obs.:
Devido ao pequeno atraso na divulgação dos
resultados, prevista para o dia 3 de julho, em decorrência
do atendimento às necessidades de uma das Comissões
Avaliadoras, o prazo para eventuais interposições de
recursos está estendido até o dia 8 de julho.
Homologação de inscrição de chapa
para eleição da Diretoria da ANPUH-PB - Biênio 2016-2018
A Comissão responsável pelo processo eleitoral da
diretoria da ANPUH-PB para o biênio 2016-2018, torna
público que, no prazo previsto pelo edital de 1º de junho,
recebeu a inscrição de uma única chapa, denominada "Em
defesa da História".
A votação será on-line, através da "área do associado"
do site da ANPUH Brasil, durante o período de 1º a 20 de
julho de 2016, e o resultado será declarado, para
homologação da assembleia geral da ANPUH-PB, na manhã do
dia 21 de julho (quinta-feira), durante o XVII Encontro
Estadual de História - ANPUH-PB, a ser realizado no Centro
de Humanidades da Universidade Estadual da Paraíba, em
Guarabira.
Paraíba, 27 de junho de 2016.
A Comissão Eleitoral
Mozart Vergetti de Menezes (UFPB)
José Luciano de Queiroz Aires (UFCG)
Jorilene Barros da Silva Gomes (SEE-PB)
Abaixo, a composição da chapa. Sua carta programa
encontra-se em anexo.
Chapa "Em defesa da História" – ANPUH-PB –
Gestão 2016-2018
Diretoria:
Presidente: Viviane Gomes de Ceballos
(UFCG – Cajazeiras)
Vice-Presidente: Regina Maria
Rodrigues Behar (UFPB – João Pessoa)
Secretária: Priscilla Gontijo Leite
(UFPB – João Pessoa)
2ª Secretária: Ana Rita Uhle (UFCG –
Cajazeiras)
Tesoureiro: Martinho Guedes dos Santos
Neto (UEPB – Guarabira)
2ª Tesoureira: Cláudia Cristina do
Lago Borges (UFPB – João Pessoa)
Delegada – Cajazeiras: Rosemere
Olímpio de Santana (UFCG – Cajazeiras)
Delegada – Campina Grande: Maria do
Socorro Cipriano (UEPB – Campina Grande)
PRÊMIO ANPUH-PB 2ª EDIÇÃO – 2016 INSCRIÇÕES HOMOLOGADAS (6/5/2016)
DISSERTAÇÃO
ALVES, José Maxsuel Lourenço. Entre vacinas e
canetas: as apropriações dos saberes médicos
nas publicações do Movimento Brasileiro de Alfabetização –
MOBRAL (1970-1985). Campina Grande: Dissertação de
Mestrado em História/UFCG, 2015. Orientador: Iranilson
Buriti de Oliveira;
ALVES, Márcia de Albuquerque. Uma década da Lei
10.639/2003 nos cursos de História das Instituições
Públicas de Ensino Superior na Paraíba:
formação, pesquisa e ensino. João Pessoa: Dissertação de
Mestrado em História/UFPB, 2016. Orientadora: Vilma de
Lurdes Barbosa e Melo;
EGYPTO, Diogo José Freitas do. "Não é a
antimúsica, é a música em movimento!": uma
história do Grupo Jaguaribe Carne de Estudos (Paraíba,
1974-2004). João Pessoa: Dissertação de Mestrado em
História/UFPB, 2015. Orientador: Élio Chaves Flores;
GUIMARÃES, Matheus Silveira. Diáspora africana
na Paraíba do Norte: trabalho, tráfico e
sociabilidade na primeira metade do século XIX. João
Pessoa: Dissertação de Mestrado em História/UFPB, 2015.
Orientadora: Solange Pereira da Rocha;
PESSOA, Victor Gadelha. As Ligas Camponesas da
Paraíba: história e memória. João Pessoa:
Dissertação de Mestrado em História/UFPB, 2015.
Orientador: Paulo Giovani Antonino Nunes;
SILVA, Tatiane Vieira da. A fabricação de uma
cidade monumentalizada: memória, identidade e
patrimônio em Umbuzeiro (PB). Campina Grande: Dissertação
de Mestrado em História/UFCG, 2015. Orientador: Rodrigo
Ceballos.
MONOGRAFIA
BURITY, Luiz Mário Dantas. A redentora do atraso
do Nordeste: uma Escola de Agronomia na
história da sociedade rural paraibana (1934-1950). João
Pessoa: Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em
História)/Universidade Federal da Paraíba, 2014.
Orientador: Antonio Carlos Ferreira Pinheiro;
CEZÁRIO, Danilo de Sousa. São José das Botijas
ou as Botijas de Piranhas: a formação de um
imaginário histórico-cultural no Sertão Paraibano (São
José das Piranhas, 1930-1950). Cajazeiras: Trabalho de
Conclusão de Curso (Licenciatura em História)/Universidade
Federal de Campina Grande, 2014. Orientador: Francisco
Firmino Sales Neto;
COSTA, Lidineide Vieira da. "Algodão entre
cristais no conflito capital-trabalho":
trabalhadores e patronato frente à Junta de Conciliação e
Julgamento de Guarabira-PB no ano de 1987. Guarabira:
Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em
História)/Universidade Estadual da Paraíba, 2015.
Orientador: Tiago Bernardon de Oliveira;
SOBREIRA, Dayane Nascimento. "Mulher bonita é a
que luta": nas tessituras do feminismo em
Campina Grande-PB (1982-1992). Campina Grande: Trabalho de
Conclusão de Curso (Licenciatura em História)/Universidade
Estadual da Paraíba, 2014. Orientador: Maria do Socorro
Cipriano;
SOUSA, Francisca Salete de. A fabricação de um
político: história e memória de Antônio Mariz
(Sousa/PB, 1963-1969). Cajazeiras: Trabalho de Conclusão
de Curso (Licenciatura em História)/Universidade Federal
de Campina Grande, 2015. Orientador: Francisco Firmino
Sales Neto.
PROJETO PEDAGÓGICO DE ENSINO DE HISTÓRIA NA
EDUCAÇÃO BÁSICA
ABREU, Rafael da Silva. Novos arranjos de
família: discutindo gênero na História e na
contemporaneidade. Campina Grande: Projeto
Pedagógico desenvolvido na Escola Estadual de Ensino
Fundamental e Médio Solon de Lucena, 2015;
CEZÁRIO, Danilo de Sousa. Jovens contadores de
nossa História. São José de Piranhas: Projeto
Pedagógico desenvolvido na Escola Estadual de Ensino
Fundamental Santa Maria Gorete, 2014-2015;
MONTEIRO, Francimeire Gomes. "Por uma educação
antirracista": ressignificando a África e os
afro-descendentes. São Bento: Projeto Pedagógico
desenvolvido na Escola Estadual de Ensino Fundamental e
Médio João Silveira Guimarães, 2015.
Observação:
Houve uma pequena alteração nas bancas avaliadoras: uma
das dissertações concorrentes foi orientada pelo Prof.
Rodrigo Ceballos (UFCG). Neste caso, o Prof. Rodrigo foi
realocado para participar da banca do prêmio de
monografia, no lugar do Prof. Faustino Teatino Cavalcante
Neto (UFCG), que, por sua vez, passou a compor a banca
do prêmio de dissertação.
Atendendo a diversos pedidos e dúvidas enviados por e-mail
na última semana, esclarecemos que:
1. Sobre o XVII Encontro
Estadual de História / I Encontro Estadual do PIBID em
História:
a) Estudantes de graduação cadastrados em Grupos de
Pesquisa do CNPQ podem submeter propostas de comunicação
em Simpósios Temáticos. Nestes casos, solicita-se o envio
do aval do orientador e a indicação do grupo de pesquisa
ao qual o estudante integra, através do link
correspondente na página do diretório do CNPQ;
b) Profissionais formados em Licenciatura em História, mas
que, eventualmente, não encontram-se atuando na área (a
exemplo de recém-graduados), podem pleitear suas
inscrições como professores da Educação Básica;
c) As inscrições de propostas em Simpósios Temáticos estão
sendo prorrogadas até o dia 22/4 de abril (sexta-feira);
2. Sobre os Prêmios
ANPUH-PB:
a) As inscrições para os Prêmios ANPUH-PB, em todas as
categorias, também estão sendo prorrogadas até o dia 22/4
(sexta-feira);
b) Os estudantes que defenderam seus TCC e/ou seus
relatórios de Estágio de Ensino, mas que não puderam
concluir seus cursos devido ao prolongamento dos
calendários letivos em razão das últimas greves das
universidades públicas, podem concorrer aos prêmios
mediante uma declaração em que explica o caso.
Solicitamos ampla divulgação.
Saudações anpuhanas,
Diretoria da ANPUH-PB.
A Revista Paraibana de
História - RPH, mantida pela Associação
Nacional de História – Seção Regional da Paraíba
(ANPUH-PB), receberá até o dia 01 de
maio de 2016, propostas de trabalhos científicos (artigos,
resenhas e entrevistas), sem exigências com temas
específicos para a sua próxima publicação, possibilitando,
assim, a liberdade na escolha das propostas encaminhadas.
Aproveitamos a oportunidade
para convidar os(as) interessados(as) a visitarem nossa
página: http://periodicos.ufpb.br/index.php/rph, onde
poderão consultar todas as orientações para submissão de
textos.
Desde já agradecemos a sua
contribuição científica e divulgação dessas informações,
NOTA SOBRE O
XVII ENCONTRO
ESTADUAL DE HISTÓRIA - ANPUH-PB
De acordo com o cronograma do evento, o prazo de divulgação
dos Simpósios Temáticos e Minicursos aprovados encerraria no
dia 17/2, enquanto que o início das submissões de
comunicações iniciaria dia 18/2.
No entanto, a Comissão Organizadora precisará de um pequena
ampliação do prazo para até meados da próxima semana.
Gratos pela compreensão.
Comissão Organizadora.
ASSOCIAÇÃO
NACIONAL DE HISTÓRIA
ANPUH SEÇÃO REGIONAL DA PARAÍBA
Convida para o Debate: O que vai mudar com a Base Nacional Comum
Curricular?
A ANPUH- PB convida todos os professores de História das
redes municipal e estadual da Região de
Guarabira, bem como, os graduandos em História, para
participarem do debate sobre o texto da Base Nacional
Comum Curricular - área de História.
Data: 18/02/2016 – Local:
auditório do CCH da UEPB – campus III- Guarabira. Período da tarde: das 14:00 h às 16:30 h.
Período da noite: das 19:30 h às 21:30h.
O debate será dirigido pelo professor João Bueno e terá
como debatedoras as professoras Luciana Calisse e
Ivonildes da Silva Fonseca.
Conforme é de conhecimento geral, nesse ano a
ANPUH-Brasil realizou algumas mudanças no sistema de
cobrança das anuidades, uma vez que estava acontecendo um
problema de receita há vários anos.
Nesse sentido, em todo o Brasil, muitos associados
Professores Universitários se mantinham pagando as
anuidades como estudantes de Pós-Graduação ou de Educação
Básica. Convenhamos que não é correto, uma vez que o valor
diferenciado se destina a viabilizar a associação de
colegas de menor poder aquisitivo, bem como a entidade não
pode existir sem receita.
A organização de Simpósios e Encontros estaduais, a
publicação de periódicos e livros, além de outras
atividades exige uma receita crescente da entidade.
Particularmente nos últimos dois anos, a retração de
recursos públicos e privados de apoio à organização dos
eventos, exige ainda mais as rendas próprias da ANPUH, que
são quase exclusivamente derivadas das anuidades dos
associados.
O reajuste efetuado em 2013 (as anuidades se mantiveram
congeladas entre 2007 e 2013) foi seguido de uma medida de
desconto para quem quitasse no início de cada ano.
Quanto aos associados que estão cadastrados como Professores
Universitários, o Boleto para
quitação da anuidade 2016 já está disponível na
área de associado e pode ser pago normalmente.
Lembramos, ainda, para os Professores Universitários, que o
valor da anuidade de 2016 será de R$ 180,00 até o dia
31/03, passando a viger o valor integral de R$
270,00 a partir dessa data.
Para quem está com anuidades em atraso, será cobrado o
valor referente ao ano de 2015 no Boleto, além da anuidade
2016. Em caso de dúvida quanto a valores, queiram nos
contatar.
Em relação às demais categorias de associados, basta
remeter para o espaço correspondente na área do
associado, na página da ANPUH-Brasil (imagem
abaixo), o comprovante digitalizado de que
exerce atividades que se enquadram nessas categorias
(contracheque de Professor de Educação Básica, comprovante
de matrícula em Programa de Pós-Graduação ou outro), para
ter chancelada a condição de associado nessa categoria.
Esses associados estarão, a priori, incluídos na
categoria Professor Universitário, mas feitas as devidas
mudanças, retornarão à condição de Professor de Educação
Básica ou Estudantes de Pós-Graduação.
Em caso de dúvidas e/ou casos omissos, queiram nos
contatar diretamente nesse endereço.
Solicitamos que os que puderem já quitem a anuidade o
quanto antes, não só para garantir o desconto, como para
tornar viáveis nossas atividades em 2016.
Prezada(o)s associada(o)s.
Conforme enunciado anteriormente, nos últimos meses de
2015, entrou em debate a questão da formulação de uma Base
Nacional Comum Curricular, especialmente após a proposta
elaborada por colegas para a área de História, que terá
implicações sobre seu Ensino em todos os níveis.
A proposta apresentada para a área de História suscitou
posições das mais diversas entre os profissionais de
História do país, não havendo, até o momento, uma
alternativa de consenso.
Neste sentido, a ANPUH, principalmente através de diversas
de suas secções regionais, tem tentado organizar uma série
de espaços para promover discussões a fim de oferecer uma
posição mais assertiva sobre o caso. Dentre essas
iniciativas, destaca-se a ação e publicização de debates
feitas pela ANPUH-RJ, cujos textos estão em aba específica
sobre a BNCC em seu site: http://site.anpuh.org/index.php/bncc-historia
.
A ANPUH-PB também participou de um desses debates locais
provocados por iniciativa da Coordenação do Curso de
História da UFPB em novembro passado. Tal qual em outras
ocasiões, e conforme resumo das discussões travadas
naquela noite e enviado por e-mail ao conjunto dos
associados, ficou patente a necessidade de aprofundamento
dos debates em outras oportunidades, tendo em vista a
inviabilidade momentânea de uma proposição consensual.
No entanto, a despeito da urgência e necessidade de
enfrentamento coletivo da questão, temos uma série de
dificuldades para realização de debates mais efetivos,
especialmente por causa das dificuldades de calendário em
um final de ano conturbado como foi o de 2015, que contou
com longas greves das universidades públicas e das redes
municipais e estadual em nosso estado.
Ainda assim, assumimos o compromisso de tentar promover
alguma posição. A ANPUH Brasil assumiu a tarefa de
encaminhar algo como entidade representativa até o prazo
estipulado pelo MEC de 15 de março de 2016. Para tanto,
solicitamos a atenção de todos para acompanhamento desses
debates, com vistas a participação e promoção de
discussões sobre o tema ainda neste início de ano, uma vez
que a ANPUH Brasil estará aberta para receber
posicionamentos das secções regionais até o próximo dia 15
de fevereiro.
Sabemos e compartilhamos, como colegas que somos, das
inúmeras dificuldades para participação de processos
coletivos como este, em meio aos muitos compromissos que
assumimos simultaneamente. Mas acreditamos que esta seja
uma questão fundamental, que merece a atenção de todos
dadas as implicações que ela terá no sentido a ser
assumido pelo Ensino de História e na própria formação e
ação profissional de nossos colegas nos próximos anos. Não
podemos abrir mão de um espaço de diálogo, ainda que seja
mínimo. Por outro lado, entendemos que esta é uma
necessária oportunidade de reflexão sobre nossas práticas
e nossos objetivos como produtores do conhecimento
histórico. Esta é uma questão que vai muito além de nossos
afazeres individuais cotidianos que nos dificultam a
participação em debates e proposições efetivamente
coletivos de nossa categoria.
Deste modo, conclamamos as coordenações de cursos,
departamentos, Grupos de Trabalho (GT) vinculados à
ANPUH-PB, grupos de pesquisa, coletivos de professores, a
se engajarem nesses debates e responderem a eventuais
chamados que procuraremos organizar. Quem quiser
contribuir por escrito, poderá remeter seu texto ao email
da ANPUH-PB (anpuhpb@hotmail.com),
que trataremos de divulgá-lo em nossa lista e em nosso
site.
Com o intuito de subsidiar um pouco nossas posições,
divulgamos a seguir uma série de links e textos que foram
produzidos de forma coletiva ou individual por colegas de
todo o país e que têm circulado em nosso meio, recebendo
alguma repercussão. Afastada a pretensão de ser exaustivo,
compilamos este material com o intuito apenas de informar
sobre o atual estado dos debates em nossa comunidade,
tentando refletir a diversidade de algumas das posições
assumidas, além de indicar as atitudes tomadas por nossa
entidade até o momento.
"As perspectivas da Base
Nacional Comum
Curricular para o Ensino de História".
Integrantes: Damião de Lima, Vilma de
Lurdes Barbosa, Vânia Cristina da Silva, João Batista
Gonçalves Bueno; Quando: Quinta-feira, 26 de novembro, 19
horas; Local: Auditório 411 do CCHLA/UFPB - João
Pessoa. Promoção: Coordenação de História/UFPB;
Grupo de Estudo e Pesquisa em Ensino de História (GEPEH);
ANPUH-PB.
Nota de solidariedade aos docentes
em greve da UEPB e de repúdio às agressões executadas por
um grupo de estudantes no último dia 3 de novembro.
A Diretoria da Associação Nacional de História – Seção
Paraíba (ANPUH-PB), que possui, entre seus integrantes,
professores e ex-professores da Universidade Estadual da
Paraíba (UEPB), vem a público manifestar seu apoio aos
docentes em greve, que lutam em condições adversas para
buscar reverter o quadro de precariedade em que se
encontra esta instituição, aprofundada após os
sistemáticos e autoritários cortes de seu orçamento
executados pelo governador Ricardo Coutinho (PSB) desde
2011.
Os investimentos públicos em Educação, Cultura, Ciência e
Tecnologia constituem uma das principais formas de
superação dos dilemas sociais da Paraíba e do Brasil. A
luta dos docentes em greve da UEPB faz parte de um
histórico de lutas em todo o país, que têm garantido,
apesar de todas as dificuldades e ameaças, universidades
públicas, gratuitas, laicas e de qualidade. O instrumento
de greve, último recurso a ser empregado quando todos os
canais de negociação estão encerrados, é um direito
legítimo de todo o trabalhador. No caso específico da
greve da UEPB, assim como a recentemente finalizada greve
das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), a
luta se dá por condições mínimas de trabalho e de
infraestrutura para uma Educação de qualidade, que venha a
poder ser efetivamente transformadora.
Neste sentido, repudiamos as tentativas de agressão
física, verbal e moral que um grupo de estudantes da UEPB
travou contra professores que ocupavam o prédio da
reitoria no último dia 3 de novembro. Vivemos um período
de avanço de forças e concepções conservadoras, de
contornos fascistas, em que o recurso da violência é
sacado no lugar do diálogo e do debate de ideias que zelem
pela tolerância e ampliação de direitos civis, sociais e
políticos. As imagens publicadas deste lamentável episódio
somam-se a outros ataques à Educação no país neste ano de
2015, cujos eventos mais dramáticos ocorreram em Curitiba
em fins de abril. No caso da UEPB, a violência direta foi
praticada por uma pequena parte de seus próprios
estudantes, que, em contrapartida, não demonstram, nestes
4 meses de greve, qualquer disposição para somar-se a um
movimento em defesa da Educação Pública, a fim de garantir
às futuras gerações, desde já, uma universidade ainda mais
sólida.
Nossas saudações e respeito aos que têm coragem de lutar!
Diretoria da ANPUH-PB.
NOTA DE REPÚDIO À CONCESSÃO DO
TÍTULO DE
"CIDADÃO HONORÁRIO DE SAPÉ" A JAIR BOLSONARO
A
Diretoria da Associação Nacional de História – Seção
Paraíba (ANPUH-PB) recebeu com estarrecida surpresa a
notícia de que, no último dia 11 de junho, a Câmara de
Vereadores de Sapé decidiu, por 10 votos a 1, conceder o
título de cidadão honorário a Jair Bolsonaro, atual
deputado federal pelo PP do Rio de Janeiro.
Tal decisão só pode ser compreendida como uma afronta à
memória e à história de cidadãos paraibanos e brasileiros,
como os integrantes das Ligas Camponesas, dentre elas a de
Sapé, que tombaram pela repressão empreendida pela
conivência do Estado ou pelo próprio Estado,
principalmente a que se abateu em todo o país a partir do
golpe militar de 1º de abril de 1964, celebrado
publicamente, e sem quaisquer pudores, pelo referido
deputado.
Caso não reveja e reverta esta aprovação, a Câmara
Municipal de Sapé passa a endossar, deliberadamente, a
violência praticada pela ditadura militar, que Jair
Bolsonaro não apenas defende atualmente, mas agiu, com
desmedida truculência para viabilizar sua prolongação
quando aquele nefasto regime já dava sinais de
irreversível esgotamento. A partir de agora, os vereadores
de Sapé passam a ser cúmplices das apologias à morte, à
tortura, à misoginia, à homofobia e ao estupro
manifestadas pela voz de um parlamentar que, como de
hábito fazem todos os fascistas, vale-se da tolerância
democrática para exercer a intolerância e minar a própria
democracia.
Ao passo que conclamamos a Câmara de Vereadores de Sapé a
sustar tal homenagem, nos reportamos às direções nacional
e estadual do Partido Socialista Brasileiro (PSB) para
manifestarem sua posição sobre o assunto, uma vez que esta
situação foi provocada por dois vereadores integrantes de
seus quadros. É inadmissível que um partido que se queira
democrático, que foi vítima da ditadura em seu apoio às
lutas camponesas da região na década de 1960 e, ao menos
em sua legenda, se diga socialista, compactue com este
acinte à democracia e à história.
Aliás, somente quem desconhece por completo a história,
procurando torná-la substrato para opiniões casuísticas,
infundadas, a-históricas e anti-históricas, poderia
conceber e encaminhar uma proposição semelhante a esta.
Paraíba, 15 de junho de 2015.
Diretoria da ANPUH-PB.
NOTA DE APOIO À GREVE DOCENTE NAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE ENSINO SUPERIOR
Mais
uma vez se inicia um movimento grevista de Professores nas
Universidades Federais.
São
sobejamente conhecidos os transtornos que tais movimentos
provocam entre a comunidade acadêmica, atingindo todos os
seus segmentos.
Entretanto,
tais greves, que se espraiam em diversos períodos, por
diversos graus e setores da Educação, ocorrem devido a um
fator efetivamente central: o pouco valor que os seguidos
governos e a sociedade atribuem à Educação e à Cultura em
nosso país.
Por
mais que os discursos oficiais e as falas individuais
digam considerar a Educação e a Cultura pilares na nossa
sociedade, o fato é que a mesma não é devidamente
priorizada, seja em relação à aplicação de recursos
necessários, ou à pouca valorização do trabalho docente e
às condições sistematicamente precárias de trabalho.
Num
momento no qual se aplicam cortes de recursos, não se
visam os setores efetivamente privilegiados no país. Ao
contrário, simplesmente são subtraídos recursos de
educação, cultura, saúde, assistência social e demais
direitos sociais, mantendo-se intocados os imensos
interesses do capital financeiro, do agronegócio e outros
segmentos economicamente dominantes na nossa sociedade.
Não
bastasse o corte de verbas à Educação Pública, o governo
anuncia o aumento do volume de recursos a serem destinados
à captação das instituições privadas de Ensino Superior,
que muito pouco investem em pesquisa, extensão e inovação
tecnológica.
Mais
uma vez, a ANPUH-PB vem manifestar seu decidido apoio a
uma greve na educação, como o fez em outras ocasiões e em
outros níveis, sinalizando que continuamos na trincheira
do combate por uma educação realmente digna de nosso povo
e que promova um efetivo desenvolvimento, que vá além dos
índices de lucratividade nos grandes negocistas e que
atenda os anseios da maioria de nossa sociedade,
historicamente tolhida do acesso à riqueza que ela mesma
produz.
Paraíba,
10 de junho de 2015.
Diretoria da ANPUH-PB.
II Encontro Nacional de História
Política:
Revoluções, utopias e outras redes de poder.
João Pessoa, 2017
O GT de História Política da ANPUH-PB (GTHP-ANPUH-PB)
informa a todos que, entre os dias 25 e 28 de maio de
2015, realizou-se o I Encontro Nacional de História
Política, na Universidade Estadual do Ceará – UECE, campus
do Itaperi, em Fortaleza.
Na ocasião foi realizada a eleição da nova diretoria do
GT Nacional de História Política (GTHP-ANPUH): Profa.
Cláudia Viscardi (UFJF) – Presidente; Prof. Paulo Giovani
Antonino Nunes (UFPB) – Vice-presidente; Prof. Luiz Carlos
Martins (PUC-RS) – secretário. Sua posse acontecerá no
XXVIII Simpósio Nacional de História, em Florianópolis –
SC (27 a 31 de julho de 2015).
Ainda na ocasião do I Encontro Nacional de História
Política, traçamos encaminhamentos para o GTHP-ANPUH.
Entre eles, ficou decidido que o II Encontro
Nacional de História Política ocorrerá em João Pessoa –
PB em 2017, sob organização do GTHP-ANPUH-PB e
coordenado pelos professores: Paulo Giovani Antonino Nunes
– UFPB (vice-presidente do GTHP-ANPUH); Martinho Guedes
dos Santos Neto – UEPB (Coordenador estadual do
GTHP-ANPUH-PB); Faustino Teatino Cavacante Neto – UFCG
(vice-coordenador estadual do GTHP-ANPUH-PB); Luciano
Queiroz – UFCG (membro do GTHP-ANPUH-PB).
Com isso, convidamos a todos a se integraram ao
planejamento deste evento, cuja realização reunirá
pesquisadores da História Política de todo Brasil.
“Entre os dias 10 e 13 de novembro de 2015, no campus do
Centro de Formação de Professores (Cajazeiras - Paraíba),
ocorrerá a VII Semana Nacional de História da Universidade
Federal de Campina Grande (CFP/UFCG). Organizada por
alunos do Curso de Graduação em História, esta Semana
acadêmica tem como objetivo dar continuidade a um evento
científico que, desde 2009, consolida-se como espaço de
trocas de experiências e de diálogos entre estudantes,
professores e pesquisadores acerca da produção do
conhecimento histórico e de áreas afins.
Com o tema Memórias e
Narrativas Culturais, a 7ª edição da Semana Nacional de
História CFP/UFCG busca congregar pesquisadores, jovens e
experientes, para apresentarem e debaterem os resultados
de seus estudos e pesquisas em torno dos diferentes modos
pelos quais o tempo passado pode ser problematizado
enquanto conhecimento, entre os quais a relação memória e
narrativa parece ser um princípio interpretativo bastante
profícuo e atual.
A escolha desse eixo temático, que pautará os debates
promovidos durante o evento, decorre da necessidade de uma
reflexão em torno do lugar destinado ao passado na
sociedade contemporânea. Não obstante a
institucionalização frequente de espaços e ações de cunho
histórico, verifica-se uma sociedade cada vez mais
centrada no presente imediato e nas expectativas daquilo
que o futuro nos reserva. Isso, por sua vez, constitui uma
notória tensão entre a emergência de novos e diferentes
“usos do passado” e o lugar pouco expressivo que é
destinado às experiências pretéritas nas ações dos homens
e mulheres de nosso tempo.
Essa tensão pôde ser vista, por exemplo, nos recentes
protestos políticos que ocorreram em todo o território
brasileiro. Na ocasião, acontecimentos da história
política recente foram trazidos à tona com a finalidade de
mobilizar a população, mesmo que instituindo memórias
desprovidas de quaisquer análises mais críticas. Isso nos
mostra como a memória, embora tantas vezes revisitada, é
sempre atual e inserida em sociedades cada vez mais
complexas, atravessadas por embates e conflitos.
Os debates em torno das Memórias e Narrativas Culturais,
a se consolidarem durante a VII Semana Nacional de
História do CFP/UFCG, terão alguns pontos de inflexão.
Especialmente, a ideia que, na modernidade, as cidades se
constituem como espaços privilegiados onde as memórias e
as narrativas se alicerçam. A experiência de viver na
cidade possibilita, cotidianamente, novas relações sociais
com o tempo, sua passagem e sua duração. Por esse motivo,
a reflexão sobre o tempo se torna cada vez mais necessária
e as narrativas que têm o tempo como fio condutor emergem
como um saber investido de poder. Com a palavra os
cronistas, memorialistas e historiadores que irão traduzir
para o plano da escrita a luta incessante contra o
esquecimento.
Memórias e narrativas se constituem, por outro lado, em
práticas culturais, em linguagens e suscitam
representações e imaginários que, na contemporaneidade,
transitam entre a oralidade, a escrita e o audiovisual,
desafiando cada vez mais os historiadores em suas práticas
de pesquisa e na proposição de novas questões.
Dessa forma, entre os dias 10 e 13 de novembro de 2015,
o Centro de Formação de Professores, da Universidade
Federal de Campina Grande, em Cajazeiras, dará lugar a um
espaço de debates para que os interessados no tema das
Memórias e Narrativas Culturais possam apresentar os
resultados de suas pesquisas e, consequentemente, proporem
novos rumos ao tema em questão.”
“A I Semana de História é um evento
realizado pelo Centro Acadêmico e o Departamento de
História do Centro de Humanidades da Universidade Estadual
da Paraíba, visando a participação e diálogo da comunidade
acadêmica com a sociedade. Busca ampliar os diálogos entre
alunos e professores dos cursos de história de outras
Instituições de Ensino Superior e Redes de Educação
Básica.
As temáticas articularão questões relativas aos desafios
dos sujeitos envolvidos com a educação. Versando sobre
alguns temas tais como: práticas educativas do campo e da
cidade, nas vivências de democracia participativa, nos
movimentos de cultura popular, na Educação de Jovens e
Adultos, entre outras experiências e espaços sociais. Um
vez estando articulado esse evento intenta auxiliar nos
diálogos e debates construídos dentro e sobre o ambiente
escolar, possibilitando aplicação prática deles e as
devidas reflexões de como essas práticas e diálogos
reverberam tanto no meio acadêmico como no social,
possibilitando assim um novo olhar sobre os temas.
O evento será um grande desafio para o Centro Acadêmico,
além também da realização de um grande sonho por meios dos
alunos de história deste campus. Estamos todos vibrantes
para a contribuição do desenvolvimento da produção do
saberes docentes e discentes em sua pluralidade de
práticas dentro do nosso curso.”
ADIAMENTO DO FÓRUM DE GRADUAÇÃO DA
ANPUH-PB
A Diretoria da ANPUH-PB, por meio deste Comunicado, vem
informar a todos os associados que está adiando a reunião
do Fórum de Graduação, que estava marcado para João
Pessoa, para o próximo dia 27 de Abril. Essa medida foi
adotada como forma de pesar pelo falecimento prematuro da
nossa colega Professora Marisa Teruya, uma das pessoas
mais entusiasmadas com a realização do Fórum e que teve
destacada presença na última reunião, em Campina Grande,
no mês de Outubro de 2014. Em breve, divulgaremos nova
data do Fórum.
A Diretoria
REPÚDIO AOS ATOS DE BARBÁRIE
COMETIDOS CONTRA OS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO PELO GOVERNO
DO ESTADO DO PARANÁ! TODA SOLIDARIEDADE À RESISTÊNCIA!
A Diretoria da Associação Nacional de História – Seção
Paraíba (ANPUH-PB), composta por professores e professoras
de diversas instituições de ensino localizadas no estado
da Paraíba, vem a público manifestar veemente repúdio à
cruel e injustificável repressão acometida sob comando do
governador do estado do Paraná, Roberto “Beto” Richa
(PSDB), contra manifestantes, em sua grande e notória
maioria composta por trabalhadores da Educação, na tarde
de ontem, 29 de abril de 2015.
Sintomaticamente ocorrido na antevéspera de um 1º de Maio,
data símbolo das lutas coletivas de trabalhadores e
trabalhadoras de todo o mundo, o governo do Paraná
valeu-se dos expedientes mais violentos para reprimir as
justas reivindicações e legítimas manifestações desses
trabalhadores, tal qual tem acontecido de modo sistemático
com os que desafiam os interesses do grande capital em sua
crescente espiral de lucros, em detrimento dos direitos
fundamentais. No dia de ontem, o Centro Cívico de Curitiba
foi transformado, pelo governo do estado, em praça de
guerra, como aconteceu, dentre tantos momentos similares
que a história não permite esquecer, com as famílias de
trabalhadores que tombaram em 1º de Maio de 1886 em
Chicago, nos Estados Unidos. Do martírio destas vítimas, a
quem se tentou imputar dissimuladamente a responsabilidade
pelo conflito – tal qual faz o dito governador e seus
asseclas –, os trabalhadores de todo o mundo elegeram o 1º
de Maio como data-símbolo da necessidade de fazer erigir a
luta unificada.
Por isso, desde a Paraíba, engrossamos o coro e as
fileiras de todos os trabalhadores e trabalhadoras do
Paraná, do Brasil e do mundo, docentes ou não, na
solidariedade às vítimas e à continuidade da luta contra
qualquer forma de atentado a direitos civis, políticos e
sociais, que servem, unicamente, para sustentar uma
economia baseada na desenfreada exploração de
trabalhadores em todo o mundo e na arrolação de dívidas
públicas financeiras impagáveis.
Neste mesmo sentido, celebramos e nos solidarizamos com o
grupo de 17 policiais paranaenses que, em um dos raros,
porém decisivos momentos de consciência de integrantes de
batalhões da repressão, recusaram-se a cumprir as ordens
absurdas e desumanas de seus superiores, cujo chefe
máximo, é importante sempre frisar, é o governador do
estado.
Por tudo isso, manifestamos publicamente nossa
solidariedade a todas as vítimas, cidadãos paranaenses, e
repudiamos as motivações e práticas repressivas comandadas
por Beto Richa.
Toda solidariedade à luta! Somos todos professores! Somos
todos
trabalhadores!
NOTA DE SOLIDARIEDADE À GREVE DOS
TRABALHADORES
EM EDUCAÇÃO DO ESTADO DA PARAÍBA.
Do mesmo modo que nós, da diretoria da Associação
Nacional de História – Seção Paraíba (ANPUH-PB), prestamos
nossa solidariedade à greve dos trabalhadores em educação
da Rede Municipal de Ensino de João Pessoa em março
passado, estendemos esta mesma solidariedade aos
trabalhadores em educação da Rede Estadual de Ensino da
Paraíba.
Isso porque, em termos gerais, essa categoria de
trabalhadores da rede estadual padece das mesmas – senão
piores – condições de trabalho e salariais a que estão
submetidos os trabalhadores de educação da capital
paraibana.
Apelamos para que prevaleça o bom senso do governador e
de seus auxiliares, a fim de que as práticas do diálogo e
das negociações venham a ser a tônica dos debates entorno
das condições que levaram a situação limite da greve.
Apelamos também para que o governador e seus auxiliarem
abram mão tanto de sofismas contábeis, administrativos e
político-partidários quanto de expedientes repressivos,
sejam da polícia ou da caneta e da toga do Judiciário, que
vêm sendo requisitada pelo atual governador do estado,
Ricardo Coutinho (PSB), no tratamento às greves de outras
categorias e como, lamentavelmente, sucumbiu a diretoria
do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município de
João Pessoa frente às investidas do prefeito Luciano
Cartaxo (PT).
Educação pública, gratuita, laica, de qualidade e
socialmente referenciada só se faz com investimentos
correspondentes às expectativas exigidas. Neste sentido,
em respeito à Paraíba e a qualidade do ensino, entendemos
que esta greve traz, mais uma vez, a possibilidade de se
colocar em debate qual a qualidade do Ensino que a
sociedade paraibana merece e requer com vistas a uma
Educação emancipadora.
Diretoria da ANPUH-PB.
CONTRA A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO -
CONTRA A TERCEIRIZAÇÃO
A Diretoria da Associação Nacional de História - Seção
Paraíba (ANPUH-PB) vem se posicionar veementemente contra
a aprovação, pela Câmara dos Deputados, do PL 4330/2004,
que, sob o falso pretexto da criação de empregos, amplia a
possibilidade de terceirização do trabalho, desmonta
várias garantias trabalhistas existentes há décadas na CLT
e aprofunda a precarização das relações de trabalho,
retroagindo em décadas as conquistas dos trabalhadores
brasileiros.
Especialmente entre os professores, que compõem a parte
mais expressiva de nossos associados, essa medida tem
efeitos devastadores em relação às condições de trabalho,
o que prejudica ainda mais os projetos de vida de cada
trabalhador docente, como ainda repercute de forma
absolutamente negativa sobre a educação
brasileira. Se as condições de empregabilidade e
salário dos docentes, assim como a observância das áreas
específicas do conhecimento são constantemente
desrespeitadas tanto pela iniciativa privada como pelas
redes públicas, a possibilidade de emprego via empresa
intermediária torna o horizonte da situação dos docentes
ainda mais preocupante. Em todo o Brasil, os
trabalhadores de todas as profissões tenderão a ser
submetidos a jornadas de trabalho mais extensas e
extenuantes, com salários mais reduzidos e mais sujeitos a
acidentes e doenças ocupacionais. Ao invés de se
investirem em mais direitos, pulularão empresas que
viverão da intermediação da venda da força de trabalho,
através do binômio redução de salários e aumento da
produtividade, via precarização das condições laborais.
Por isso, ao invés de aceitar a ampliação da
terceirização, deve-se antes combater a já existente,
sobretudo a praticada por órgãos do Estado.
Sendo assim, recomendamos aos nossos associados e
entidades congêneres, que participem dos debates da
questão em seus sindicatos e instiguem a adesão
à paralisação e protesto convocados
pelas centrais sindicais e movimentos de
trabalhadores em todo o país no próximo dia 15 de Abril,
bem como efetuem a discussão da questão em seus ambientes
de trabalho (especialmente as salas de aula), a fim de
desfazer os falsos argumentos e mobilizar o senso crítico
de nossa sociedade.
João Pessoa, 13 de Abril de 2015
NOTA DE PESAR: FALECIMENTO DE
EDUARDO GALEANO (1940-2015)
A Diretoria da Associação Nacional de História - Seção
Paraíba (ANPUH-PB) lamenta comunicar aos seus associados o
falecimento do escritor uruguaio Eduardo Galeano.
Mundialmente conhecido pelo seu célebre As veias
abertas da América Latina (1971), Galeano construiu
uma vasta obra literária, como a trilogia Memória do
Fogo (1982-1986), O livro dos abraços
(1989), O futebol ao sol e à sombra (1995), Espelhos,
uma história quase universal (2008), entre diversos
outros escritos nos quais se ressaltavam as suas refinadas
qualidades estéticas e intelectuais, associadas ao seu
profundo caráter humanista e compromissado com as
candentes questões Latinoamericanas.
Associamos nosso pesar ao de inúmeros historiadores que
devem parte significativa de sua formação aos escritos de
Galeano.
Entre 27 e 31 de julho, na cidade de Florianópolis, e com
organização da Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC) e da Universidade do Estado de Santa Catarina
(UDESC), conjuntamente com a diretoria da ANPUH, será
realizado o XXVIII Simpósio Nacional de História.
O evento, que ocorre a cada dois anos,
constitui-se na principal reunião da área e sua
diversificada programação atrai professores de todos os
níveis de ensino, pesquisadores em diferentes estágios da
carreira, profissionais e estudantes dos cursos de
graduação e de pós-graduação. Estamos muito empenhados
para realizar um evento marcante, capaz de abrigar o
numeroso público que se inscreve no Simpósio e,
simultaneamente, manter a alta qualidade acadêmica que
nosso encontro deve ter.
Escolhida na Assembleia Geral do XXVII Simpósio,
realizado na UFRN, em Natal, a temática desta edição não
poderia ser mais oportuna: Lugares dos historiadores:
velhos e novos desafios. Esse mote nos inspira a
refletir sobre os diversos caminhos e desafios que se
oferecem à produção do conhecimento na disciplina,
questões sempre em pauta na ANPUH, mas, sugere também
debater outros temas complexos e plenos de atualidade.
Entre esses desafios atuais podemos destacar as candentes
questões em torno das apropriações e usos do passado e do
relacionamento da sociedade brasileira com eventos de sua
história recente, em que a opinião profissional dos
historiadores tem sido solicitada, o que torna urgente a
reflexão sobre nosso papel social e os imperativos éticos
envolvidos.
Sem dúvida, é fundamental estimularmos o debate sobre os
lugares de atuação dos historiadores que, como cidadãos e
como profissionais, labutam em diferentes espaços: salas
de aula, arquivos, bibliotecas, instituições culturais e
de memória, organizações sociais, entre outros. Por outro
lado, o momento é adequado para reflexões sobre o lugar da
historiografia brasileira que considerem sua inserção em
escalas espaciais mais amplas, contemplando tanto
configurações regionais como o contexto global. É
necessário estarmos atentos para os mecanismos de produção
do conhecimento, mas, também, para sua divulgação e
ensino, levando em conta os impactos no sistema escolar e
no mercado editorial. No contexto em que vivemos, vale a
pena aproveitar a oportunidade de refletir sobre tais
questões em vista da necessidade de reafirmar – e talvez
até redefinir – o lugar que deve ser ocupado pelos
historiadores no espaço público e na sociedade.
Organizada em torno desse amplo arco temático, a
programação contará com oito conferências, proferidas por
renomados historiadores nacionais e estrangeiros, doze
Diálogos Contemporâneos, Simpósios Temáticos, Minicursos e
Oficinas. Estas, uma inovação a ser introduzida no XVIII
Simpósio, destina-se, sobretudo, aos professores do Ensino
Fundamental e Médio, que terão a oportunidade de
compartilhar suas experiências didáticas, assim como de
participar de atividades de práticas, com vistas à
formação continuada.
Cabe um agradecimento especial aos colegas que aceitaram
participar da Comissão Científica, encarregada de
selecionar as propostas de ST e Minicursos, cujos nomes
estão registrados no site do evento.
A diretoria da ANPUH-PB vem a
público declarar sua preocupação e repúdio contra as
diversas manifestações de súplicas às intervenções das
Forças Armadas nas instituições políticas do país,
promovidas no último domingo, 15 de março.
O exercício da democracia requer como condição fundamental
a garantia de amplo e franco debate político público, sem
a qual, tanto a política quanto a própria História,
tornam-se reféns da força bruta, em completa afronta às
liberdades de pensamento, expressão, organização e
reivindicação.
Qualquer manifestação política, assim como qualquer
abordagem da História, é sempre legítima, a fim de ser
exposta e questionada de forma livre por agentes sociais e
políticos que almejam, dentro de regras definidas,
ascender seus projetos políticos específicos.
As diversas conquistas de direitos sociais e civis no
Brasil só foram obtidas em um ambiente de respeito às
justas e legítimas reivindicações de diferentes setores de
nossa sociedade. O autoritarismo – ao contrário do que
alguns indivíduos e grupos trombeteiam – apenas permitiu
que a violência, a corrupção e a exploração fossem
largamente praticadas e devidamente acobertadas pelos
detentores do poder.
As súplicas por um novo golpe militar, porém, só podem ser
compreendidas como atos de grupos que deturpam a História
através de exercícios de idealizações de um passado
obscuro, que partilham de explícito desprezo pela
democracia em nome da intolerância ao contraditório.
Diretoria da ANPUH-PB
Biênio 2014-2016.
Paraíba, 17 de março de 2015.
SOLIDARIEDADE À GREVE DOS
TRABALHADORES EM
EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA
A diretoria da Associação Nacional de História – Seção
Paraíba (ANPUH-PB) manifesta sua solidariedade ao
movimento grevista dos trabalhadores em Educação do
município de João Pessoa deflagrado desde o início de
março deste ano.
Mais uma vez, para muito além das justas pautas de
reivindicação salarial, esta greve expõe os limites das
políticas públicas destinadas à Educação em todo o país.
Apesar de slogans governamentais dos mais variados matizes
partidários e níveis de administração, sejam federal,
estaduais ou municipais, a Educação permanece sendo
tratada como esfera secundária frente a outras prioridades
que geram dividendos políticos e propagandísticos mais
imediatos.
A Lei do Piso Nacional de Educação, que estabelece o
mínimo do admissível como remuneração a estes
trabalhadores, vem sendo descumprida sistematicamente de
Norte a Sul do país, sob os mais diversos subterfúgios
contábeis, jurídicos e políticos. E mesmo quando
executada, com frequência não vem acompanhada de condições
de trabalho que garantam o estímulo à carreira docente e a
qualidade das práticas de ensino-aprendizagem.
As reivindicações de reajuste salarial igualmente
estendido aos concursados e aos prestadores de serviço,
revisão do Plano de Cargos e Carreira, direito a
afastamento sem perdas para a qualificação em cursos de
mestrado e doutorado, direito a ascensão funcional durante
o estágio probatório e defesa da qualidade da
infraestrutura extensiva a todas as escolas da rede,
constituem, a nosso ver, uma pauta de greve que visa a
garantir a contínua qualificação dos quadros docentes da
rede, de modo a valorizar a profissão sem prejuízo de
nenhum direito constitucional. Em contrapartida, o
atendimento a essas reivindicações por parte da gestão
municipal será revertido, a curto, médio e longo prazos,
na qualificação da Educação no município, de modo a
torná-la, efetivamente, uma garantia de direito de todo o
cidadão pessoense e não uma mera estatística para fins de
autoglorificação de gestores de plantão.
Neste sentido, compreendemos que esta greve e suas
reivindicações, como tantas outras da categoria em todo o
país ao longo de décadas, contribuem para o aprimoramento
da qualidade de toda a rede municipal de Ensino e da
democratização dos debates sobre as políticas públicas
relacionadas à área da Educação.
Manifestamos também repúdio a qualquer ameaça de
judicialização da greve por parte da Prefeitura Municipal
em lugar de abrir negociações, assim como a qualquer
ameaça de supressão de direitos – dentre eles o de greve –
aos trabalhadores que se encontram em estágio probatório.
As ameaças de se recorrer a instrumentos jurídicos para a
supressão de um movimento como este devem ser entendidas
como uso de expediente de intimidação e repressão a um
movimento legítimo deflagrado por trabalhadores em seu
difícil exercício de ação coletiva organizada em defesa da
Educação pública, gratuita, de qualidade, laica e
socialmente referenciada.
RELATÓRIO PARCIAL DA COMISSÃO DA
VERDADE,
DA MEMÓRIA E DA JUSTIÇA DAS ENTIDADES REPRESENTATIVAS DA
UFCG
A pedido de nosso colega Prof. Luciano Mendonça de Lima,
a ANPUH-PB divulga o relatório parcial das atividades da
Comissão da Verdade, da Memória e da Justiça das Entidades
Representativas da Universidade Federal de Campina Grande.
Para acessar o relatório, clique aqui.